Ciclone deixa 82 mortos na Índia e em Bangladesh; 3 milhões são retirados

  • Por Jovem Pan
  • 21/05/2020 13h03
EFE/EPA/PIYAL ADHIKARY Abrigos adicionais estão sendo preparados em mercados e edifícios públicos e máscaras estão sendo distribuídas

O ciclone mais forte a atingir o leste da Índia e Bangladesh em mais de uma década matou ao menos 82 pessoas, disseram autoridades. A estimativa é de que três milhões de pessoas tenham sido obrigadas a deixar suas casas em meio à pandemia da Covid-19.

Retiradas em massa organizadas pelas autoridades antes da chegada do ciclone Amphan salvaram vidas, mas a extensão total das baixas e dos danos infligidos só será conhecida quando as comunicações forem restabelecidas. No Estado indiano de Bengala Ocidental, ao menos 72 pessoas morreram, afirmou nesta quinta-feira (21) a ministra-chefe, Mamata Banerjee.

Em Bangladesh, os primeiros registros indicavam pelo menos óbitos. Abrigos adicionais estão sendo preparados em mercados e edifícios públicos e máscaras estão sendo distribuídas a moradores de vilarejos. A maioria das mortes foi causada por árvores derrubadas por ventos que chegaram a 185 quilômetros por hora e por uma maré de cerca de cinco metros que inundou áreas costeiras quando o ciclone passou diante do Golfo de Bengala na quarta-feira (20).

Designado como um super ciclone, o Amphan enfraqueceu desde que chegou ao continente. Ele foi rebaixado pelo escritório climático da Índia para uma tempestade ciclônica nesta quinta-feira (21). A previsão é que o ciclone continue perdendo força.

No entanto, é cada vez maior o receio de inundação em Sundarbans, uma região que se estende pela fronteira entre Índia e Bangladesh e é conhecida pelas florestas de mangues espessas e suas reservas de tigres.

*Com informações da EFE

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