Confirmado na posse, secretário dos EUA cita ‘oportunidade histórica’ de aproximação com o Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 29/12/2018 10h49
Divulgação "Damos boas-vindas à oportunidade de forjar uma parceria próxima e compreensiva com a democracia mais populosa da América do Sul", disse departamento norte-americano

Neste sábado (29), o Departamento de Estado dos Estados Unidos informou que o secretário Mike Pompeo já está a caminho do Brasil, onde participará da posse de Jair Bolsonaro (PSL). Em comunicado, o órgão comentou essa participação na cerimônia e afirmou que o presidente eleito é “um líder que já expressou interesse em relações mais estreitas com os Estados Unidos e nossos aliados regionais”.

“Damos boas-vindas à oportunidade de forjar uma parceria próxima e compreensiva com a democracia mais populosa da América do Sul e oitava maior economia do mundo”, diz o documento oficial. “Nossa cooperação tem o potencial de tornar nossos países mais prósperos e mais seguros. Juntos, apoiaremos a democracia em todo o Ocidente”, aponta.

Para o Departamento, a presidência de Bolsonaro marca “um novo capítulo” que poderá apresentar uma “oportunidade histórica” para expandir as relações comerciais entre países, cuja corrente flutua em torno dos US$ 100 bilhões anualmente. “Buscaremos aumentar o comércio e o investimentos entre nossos países, incluindo aumentar as oportunidades para negócios norte-americanos nas áreas de tecnologia, defesa e agricultura.”

China, eleições e democracia

No texto, o órgão ainda celebra a postura mais dura do Brasil em relação à China. “Aplaudimos o presidente eleito por defender a soberania brasileira em face às predatórias práticas da China em comércio e finanças”, afirma.

Sobre a vitória no pleito presidencial em outubro, o Departamento de Estado avalia que os resultado “demonstra a estabilidade e a integridade das instituições democráticas no País”. “Como as duas maiores democracias na região, nossa parceria é baseada em valores e compromissos compartilhados, como democracia, soberania das leis, segurança pública, educação e direitos humanos”, diz. “Os EUA vão trabalhar com o Brasil para dar suporte aos cidadão da Venezuela, Cuba e Nicarágua, que estão lutando por liberdade contra regimes repressivos.”

*Com informações do Estadão Conteúdo

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