Congresso no Vaticano pede esforços para combater abusos na internet

  • Por EFE
  • 06/10/2017 10h13 - Atualizado em 06/10/2017 10h15
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EFE/EPA/GIORGIO ONORATI EFE/EPA/GIORGIO ONORATI Intitulado "A dignidade do menor no mundo digital", o congresso reuniu nos últimos quatro dias mais de 140 acadêmicos

Os participantes do congresso promovido pelo Vaticano para debater os perigos na internet apresentaram nesta sexta-feira ao papa Francisco uma declaração conjunta pedindo esforços a instituições, governos e empresas tecnológicas para combater “o lado obscuro deste problema novo e gravíssimo”.

s, representantes da Justiça, membros de ONGs, religiosos de vários países e membros da Microsoft, do Facebook e da Google, além do secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.

Hoje, no encerramento do evento, uma jovem de 16 anos, leu a declaração final que reconhece que a internet proporciona uma série de benefícios e oportunidades em termos de inclusão social e educação, mas também “o bullying cibernético, o assédio e o abuso sexual, que estão se transformando em algo comum”, bem como a pornografia sem controle.

Diante desse quadro, foi pedido que políticos “empreendam uma campanha mundial de conscientização para educar e informar à população sobre a gravidade e a extensão do abuso e da exploração de crianças no mundo”.

Já os líderes de grandes religiões devem informar e mobilizar os membros de cada fé para que se juntem a um movimento global para proteger os menores. Os líderes de empresas tecnológicas, por sua vez, podem “combater a proliferação de imagens de abuso sexual na internet”.

De uma forma geral, o texto pede que governantes, membros de organismos legislativos, donos de empresas e instituições religiosas do mundo “defendam a implementação de técnicas que impeçam o acesso de crianças e jovens a conteúdos destinados apenas a adultos”.

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