Coronavírus: Estados Unidos confirmam sexta morte pela doença
Autoridades da saúde dos Estados Unidos confirmaram nesta segunda-feira (2) quatro novas mortes por Covid-19 no estado de Washington, elevando para seis o número total de pessoas que morreram na região do nordeste e no país após contraírem a doença causada pelo coronavírus inicialmente detectado na China.
Primeiro foi informado sobre a morte de três pacientes de idade avançada no condado de King, e posteriormente a de outro no condado vizinho de Snohomish.
Entre as três vítimas de King, duas moravam em um lar para idosos onde 50 pessoas apresentaram sintomas similares aos da Covid-19. A outra é uma mulher com idade entre 80 e 90 anos que já havia sido classificada em “estado crítico”, disse Jeffrey Duchin, do Departamento de Saúde Pública de Seattle e King, em entrevista coletiva.
Sobre o condado de Snohomish, a porta-voz do Departamento de Saúde Heather Thomas confirmou a morte de mais uma pessoa, mas sem revelar detalhes sobre o caso. As autoridades sanitárias confirmaram que quatro casos de Covid-19 foram relatados na região nesta segunda, e que dois terminaram em morte.
Os outros dois pacientes conhecidos eram um homem na faixa de 50 a 60 anos cuja possível fonte de infecção é desconhecida, e um homem com aproximadamente 70 anos que residia na casa de repouso e tinha complicações médicas anteriores.
No último sábado, foi relatada a primeira morte nos Estados Unidos e em todo o continente americano, em Washington. Um dia depois, a segunda, também em King County.
Todas as seis mortes ocorreram no hospital Evergreen Health de Kirkland, localizado nos arredores da cidade de Seattle. Com estes novos números, chegou a 20 o número de casos de coronavírus no estado de Washington, cujo governador, Jay Inslee, declarou estado de emergência neste sábado.
O elevado número de casos e o fato de vários deles não terem entrado em contato com ninguém que tenha visitado a China ou outras áreas de alto risco de coronavírus aumentou a preocupação no estado de Washington, onde alguns cientistas temem que a doença tenha se espalhado durante semanas sem que ninguém tenha notado.
Estas mortes confirmam as preocupações das autoridades sanitárias locais sobre o “surto” no lar de idosos, onde trabalham 180 pessoas e cerca de 100 idosos vivem, dos quais cerca de 70 apresentam “condições graves”.
De acordo com as autoridades de saúde locais, aproximadamente 27 dos 108 residentes e 25 dos funcionários tinham algum tipo de sintoma e estavam sendo examinados.
*Com informações da EFE
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