Coronavírus: NY tem queda expressiva no número de mortes e internações

Governador discute plano de reabertura por fases e regiões

  • Por Jovem Pan
  • 04/05/2020 17h59
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Justin Lane/EFE Nas últimas 24h, foram 226 óbitos, menor índice desde o final do mês de março

O estado de Nova York, epicentro da pandemia da Covid-19 nos Estados Unidos, registrou nesta segunda-feira (4) uma queda no número de internações e mortes. Nas últimas 24h, foram 226 óbitos, número mais baixo desde o final do mês de março, e cerca de 700 novas internações, menor que a média das últimas semanas, que estava em cerca de 900.

No entanto, o governador Andrew Cuomo pediu que os dados apresentados hoje sejam tratados com cautela, já que se referem ao final de semana. Ainda assim, se mostrou otimista com o panorama. “Seguimos baixando a curva dessa montanha que subimos. Agora, estamos do outro lado da montanha e começamos a ver sua forma”, explicou.

Ainda assim, ele lamentou que a queda não seja tão brusca quanto a alta. Já são mais de 18 mil mortes em decorrência do coronavírus no Estado.

Reabertura

Cuomo comentou, também,  sobre a reabertura econômica de Nova York, que acontecerá por fases e regiões, levando em conta as recomendações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a partir da manutenção da taxa de infecção de 1,1.

“Ao invés de esperar que todo o estado esteja preparado, reabriremos por regiões. Se o Norte tiver que esperar que o Sul esteja pronto, será um período longo”, avaliou.

Para estar apta para a reabertura econômica, a região deve ter 14 dias consecutivos de queda no número de mortes e de internações, conforme indica o CDC. Além disso, não pode haver registro de 15 novos casos ou cinco óbitos no dia, o que indica que ainda há um longo caminho para o funcionamento total de Nova York.

Segundo o governador, o plano de reabertura por fases permite primeiro a volta das atividades de construção civil e manufatureiras de baixo risco. Depois, serviços profissionais, estabelecimentos comerciais de menor tamanho, setor imobiliário, entre outros. Na terceira fase, seriam os estabelecimentos de alimentação, restaurantes e hotelarias e, por fim, eventos culturais e esportivos.

* Com EFE

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