Coronavírus: Primeiro-ministro da Itália admite que país seguirá confinado

Para Giuseppe Conte, as medidas tomadas pelo governo tem funcionado no combate ao vírus. Atualmente, a Itália tem quase 3 mil mortes e mais de 35 mil casos da Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 19/03/2020 13h31 - Atualizado em 19/03/2020 13h56
EFE Primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, considera que será impossível no curto prazo encerrar o confinamento no país, o fechamento de estabelecimentos comerciais, escolas, feitas para evitar a propagação do novo coronavírus, que considerou estarem sendo bem-sucedidas.

“As medidas restritivas estão funcionando, e é óbvio que quando atingirmos o pico da infecção, esperemos que algum dia, não seremos capazes de voltar imediatamente à vida de antes”, disse o chefe de governo, em entrevista ao jornal Il Corriere della Sera.

Conte garantiu que foi evitado um colapso no sistema de saúde do país, que já registrou 35.713 infectados e 2.978 mortes. Além disso, o primeiro-ministro admitiu que foi necessário ampliar as restrições gradualmente e indefinidamente.

“No momento, não é razoável dizer mais, contudo, está claro que as medidas que adotamos, como o fechamento de muitas atividades comerciais e industriais, assim como as que afetam a educação, não haverá outros remédios que não prorrogá-las”, avaliou.

O governo ordenou o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais não-essenciais até 25 de março, pelo menos, e estabeleceu restrições de movimentação, da realização de eventos e suspensão de aulas, temporariamente, até 3 de abril.

Na entrevista ao Il Corriere della Sera, Conte ainda revelou que o governo trabalha para o desbloqueio de fundos em investimentos públicos.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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