Crise na Venezuela: Número de mortos na fronteira com Brasil sobe para 6
Mais uma pessoa morreu durante os protestos, que acontecem desde a última semana, na fronteira entre Venezuela e Brasil. Rolando García morreu neste sábado, 2, após passar uma semana num hospital de Boa Vista, no estado de Roraima, desde o último sábado, 23.
O diretor do Foro Penal Venezuelano, Alfredo Romero, divulgou que Rolando é o sexto morto por tiros – e o quarto indígena – recebidos entre 22 e 23 de fevereiro nos hospitais da região.
O Programa Venezuelano de Educação-Acação em Direitos Humanos (Provea) explicou que a vítima, que trabalhava como guia turístico no sul da Venezuela, foi ferida por soldados da Força Armada Nacional Bolivariana.
O Provea afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, são os responsáveis por liderar um massacre na fronteira com o Brasil, que terminou com seis mortos, quatro deles indígenas, e mais de 50 feridos com bala.
Os confrontos acontecem desde que Nicolás Maduro, no dia 21 de fevereiro, determinou que a fronteira com o Brasil fosse fechada para evitar a entrada de ajuda humanitária no país. Soldados de Maduro responderam com violência às tentativas da oposição de levar suprimentos à Venezuela.
Até o momento, o governo da Venezuela não se pronunciou sobre o número de mortos ou feridos na região da fronteira com Roraima.
*Com EFE
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