Cuba denuncia “operação” mundial contra Venezuela e repudia sanções

  • Por Agência Brasil
  • 01/08/2017 08h21
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CAR003. CARACAS (VENEZUELA), 23/03/2017.- Fotografía cedida por el Palacio de Miraflores del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro (c), durante su intervención en la "Expo Venezuela Potencia 2017" hoy, jueves 23 de marzo de 2017, en la ciudad de Caracas (Venezuela). Maduro dijo hoy que su Gobierno buscará consensos con los empresarios para recuperar la economía nacional, luego de que el país caribeño entró en una severa crisis desde 2014 a partir de la caída en los precios del crudo, su principal fuente de financiación. "Se acabó el rentismo petrolero (...) quiero consenso y diálogo dinámico entre empresarios", afirmó Maduro durante la instalación de la "Expo Venezuela Potencia 2017", una muestra del trabajo que adelantan 400 compañías en el país, organizada por el Ejecutivo. EFE/PALACIO DE MIRAFLORES/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS EFE/PALACIO DE MIRAFLORES Segundo o governo cubano, está em andamento uma "bem arquitetada operação internacional" dirigida pelos EUA

O governo de Cuba denunciou uma “operação internacional” contra a Venezuela, repudiou as sanções “insólitas” e “arbitrárias” impostas pelos Estados Unidos ao presidente Nicolás Maduro e reiterou sua “inquebrantável” solidariedade com o povo e o Executivo do país sul-americano.

Em uma declaração emitida nesta terça-feira (1º), o Ministério de Relações Exteriores de Cuba acusa o governo dos EUA de impor ao presidente venezuelano sanções “insólitas, que violam o Direito Internacional e arbitrárias”.

Segundo o governo cubano, está em andamento uma “bem arquitetada operação internacional”, dirigida pelos EUA e com apoio do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, com o objetivo de “silenciar a voz do povo venezuelano, não reconhecer sua vontade” e “forçá-lo a se render através de ataques e sanções econômicas”.

“Conhecemos bem todas essas práticas intervencionistas. Eles acreditam que assim conseguirão fazer com que o povo se submeta a uma oposição marionete, que eles mesmos financiaram e que agora promete fazer o país explodir”, acrescentou o governo cubano na declaração.

Além disso, Havana opinou que “os que pretendem derrubar a Revolução Bolivariana e Chavista por vias inconstitucionais, violentas e golpistas assumirão uma séria responsabilidade perante a história”.

Direitos soberanos

O ministério cubano afirmou que, nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte deste domingo, o povo venezuelano demonstrou que “é dono pleno de seus direitos soberanos e que milita decisivamente ao lado da paz, em defesa da segurança popular, da independência e da livre determinação de sua Pátria”.

Além disso, Havana assinalou que a Venezuela “compareceu às urnas como nunca antes em um processo constituinte” e que “a estratégia do imperialismo e das oligarquias, e de uma oposição que não titubeou para desatar as expressões mais brutais de crueldade, foi derrotada”.

O governo venezuelano comemorou nesta segunda-feira o triunfo obtido na eleição dos integrantes da Assembleia Nacional Constituinte e, segundo o Conselho Nacional Eleitoral, mais de 8 milhões de votantes compareceram às urnas.

A Venezuela é na atualidade o principal aliado político e econômico de Cuba, que recebe petróleo venezuelano a preços subsidiados em troca do envio de profissionais cubanos – principalmente médicos e professores – ao país sul-americano.

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