Deslizamento de terra deixa mais de 670 mortos em Papua-Nova Guiné

Agência da ONU dobrou as projeções feitas anteriormente por autoridades locais, que indicavam mais de 300 soterrados

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2024 17h37 - Atualizado em 26/05/2024 17h40
Mohamud Omer/Organização Internacional para as Migrações/AFP pessoas no local de um deslizamento de terra na vila de Yambali, na região de Maip Mulitaka, na província de Enga, em Papua Nova Guiné Pessoas no local de um deslizamento de terra na vila de Yambali, na região de Maip Mulitaka, na província de Enga, em Papua Nova Guiné

Um deslizamento de terra atingiu vilarejos ao norte de Papua-Nova Guiné, na Oceania, na última sexta-feira, deixando mais de 670 mortos, de acordo com a OIM (Organização Internacional para as Migrações) das Nações Unidas. A agência da ONU dobrou as projeções feitas anteriormente por autoridades locais, que indicavam mais de 300 pessoas soterradas. A extensão total da destruição ainda não é conhecida, o que dificulta a busca por vítimas devido ao ambiente perigoso. Até o momento, cinco corpos foram resgatados dos escombros, com 50 a 60 casas destruídas na região. As operações de resgate estão sendo realizadas com o uso de pedaços de pau, pás e grandes garfos agrícolas.

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A estimativa da OIM se baseia nas informações fornecidas por autoridades da Vila de Yambali, na província de Enga, onde mais de 150 casas foram soterradas. A comunidade local era relativamente jovem, com crianças de até 15 anos sendo a maioria das vítimas. Imagens mostram a magnitude do deslizamento, com dezenas de pessoas cavando entre as rochas em busca de sobreviventes. O acidente atingiu um trecho de uma rodovia próxima a uma mina de ouro operada por empresas internacionais. A estrada permanece bloqueada, dificultando o acesso ao local. O governo planeja estabelecer abrigos temporários para os sobreviventes e mais de 250 casas próximas foram abandonadas. O grupo humanitário Care Austrália estima que quase 4.000 pessoas foram impactadas pelo incidente.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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