Diosdado Cabello diz que Maduro ‘perdoou’ militares rebeldes
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Diosdado Cabello, considerado o “número 2” do chavismo, afirmou no último domingo 6, que o ditador Nicolás Maduro “perdoou a vida” dos militares que, na terça-feira, 30, se rebelaram junto ao chefe do Parlamento e autodeclarado presidente interino do país, Juan Guaidó.
No dia 30, Guaidó liderou uma revolta junto com dezenas de militares e o líder do seu partido, Leopoldo López, que burlou a condenação de quase 14 anos de prisão que cumpria em casa para aderir ao movimento.
Rodeado por militares e veículos blindados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar), Guaidó pediu para que as Forças Armadas se rebelassem contra Maduro, que considerou a ação uma tentativa de golpe de Estado.
“Perdoamos a vida deles. Nicolás Maduro levantou a bandeira da paz e perdoou a vida deles”, disse Diosdado Cabello durante um congresso do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) realizado em Caracas.
Cabello também comentou a recusa de Maduro em usar a força para render os militares que tentaram tirá-lo do poder.
“Era muito fácil, um alvo mais claro, impossível. Seja por terra, seja por ar, e não fizemos, não caímos na provocação deles”, acrescentou.
O presidente da Assembleia ainda disse que um confronto armado com os insurgentes não teria durado nem dez minutos.
*Com EFE
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