Direita espanhola diz que dar asilo a Edmundo González é ‘tirar um problema’ de Maduro

O Congresso espanhol deverá debater na terça-feira (10) uma proposta dos conservadores para que o Parlamento exorte o governo a reconhecer González Urrutia como vencedor das eleições

  • Por Jovem Pan
  • 08/09/2024 10h40
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EFE/ Rayner Peña R. AME7082. BOGOTÁ (COLOMBIA), 02/09/2024.- Fotografía de archivo del 18 de mayo de 2024 del abanderado de la mayor coalición opositora de Venezuela, Edmundo González Urrutia, hablando durante un acto de campaña en La Victoria (Venezuela). La Fiscalía de Venezuela solicitó a un juzgado especializado en delitos de O líder do PP inicia a mensagem com uma crítica ao presidente do Governo, o socialista Pedro Sánchez, e ao ex-presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, do mesmo partido

Os conservadores espanhóis, principal força da oposição, consideram que o asilo que o governo concede ao venezuelano Edmundo González Urrutia “não está fazendo um favor à democracia, mas sim retirando um problema da ditadura” do presidente Nicolás Maduro. O vice-secretário de Assuntos Institucionais do Partido Popular (PP), Esteban González Pons, referiu-se assim na rede social X, ex-Twitter, à concessão de asilo, solicitado por González Urrutia, que chegará hoje (8) a Madri em um avião da Força Aérea espanhola. O líder do PP inicia a mensagem com uma crítica ao presidente do Governo, o socialista Pedro Sánchez, e ao ex-presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, do mesmo partido.

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“Sánchez e os escritórios corruptos de ZP (Rodríguez Zapatero) deveriam ser poupados em autoelogios”, escreveu. Também afirma que “retirar” González Urrutia da Venezuela “sem reconhecê-lo como presidente legítimo não é um favor à democracia, mas sim retirar um problema da ditadura”, após as eleições de julho. “Cuba faria o mesmo se fosse solicitada a fazê-lo”, acrescentou. González Pons rebate que a líder da oposição venezuelana María Corina Machado, que não pôde concorrer porque foi desqualificada para ocupar cargos eletivos, “sempre fica”. O Congresso espanhol deverá debater na terça-feira (10) uma proposta dos conservadores para que o Parlamento exorte o governo a reconhecer González Urrutia como vencedor das eleições, enquanto o resultado oficial, confirmado pelo Tribunal Supremo, dá a vitória a Maduro.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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