Grupo terrorista Hamas rejeita condições de Israel para cessar-fogo

Estados Unidos tentam intervir e interromper o conflito, porém o Hamas não aceita ocupação israelense em Gaza; nova negociação deve acontecer no Cairo

  • Por Jovem Pan
  • 16/08/2024 13h57 - Atualizado em 16/08/2024 15h37
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EFE/EPA/SHADI HATEM Tentativa de acordo em Doha Líderes buscam acordo em Doha

As negociações para um cessar-fogo em Gaza serão retomadas na próxima semana no Cairo, após os Estados Unidos apresentarem uma “proposta de compromisso” a Israel e ao grupo terrorista Hamas para selar um acordo, declarou a Casa Branca nesta sexta-feira (16). “A proposta trabalha em aspectos sobre os quais houve um acordo na semana passada e preenche as lacunas restantes na forma que permita uma rápida implementação do acordo”, afirmou a Casa Branca em um comunicado, também assinado pelos mediadores Catar e Egito. “Altos funcionários de nosso governo voltarão a se reunir no Cairo antes do final da próxima semana com o objetivo de concluir o acordo nos termos apresentados hoje”, afirmou.

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Dirigentes do grupo terrorista Hamas, contudo, declararam à AFP nesta sexta que não aceitarão as “novas condições” de Israel na proposta apresentada durante as conversas em Doha. Segundo uma fonte próxima ao caso, as condições de Israel incluem manter tropas em Gaza ao longo da sua fronteira com o Egito, enquanto o Hamas exige “um cessar-fogo completo, uma retirada completa da Faixa, um retorno normal dos deslocados e um acordo de troca” sem restrições.

Até a retomada das negociações no Cairo, as equipes de trabalho abordarão minuciosamente os detalhes, incluindo as disposições humanitárias e os aspectos práticos para a libertação dos reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas.

“Não há mais tempo a perder nem desculpas de nenhuma das partes para mais demoras. É hora de libertar os reféns e os detidos, iniciar o cessar-fogo e implementar este acordo”, afirmaram em declaração conjunta os líderes dos Estados Unidos, Joe Biden, do Egito, Abdel Fattah Al Sisi, e do Catar, o xeque Tamim bin Hamad al Thani.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Keller

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