Elon Musk diz que vai suspender proibição de Trump no Twitter
Bilionário não concorda com o banimento do ex-presidente dos Estados Unidos e considera como ‘uma decisão imoral’
Elon Musk disse nesta terça-feira, 10, que vai suspender a proibição aplicado pelo Twitter ao ex-presidente americano, Donald Trump, se o acordo para comprar a rede social sair adiante. “Eu reverteria a proibição”, disse o bilionário em conferência do Financial Times, embora tenha esclarecido que como ainda não é proprietário do Twitter, “não é certo que isto vá acontecer”. O bilionário que comprou a plataforma no final de abril por US$ 44 bilhões, não concorda com a decisão tomada de banir o político na rede. “Foi uma decisão moralmente ruim e tola ao extremo”, afirmou. “Não foi correto banir Trump, foi um erro. Isso alienou uma grande parte do país e, em última análise, não resultou em Donald Trump não ter voz”, acrescentou.
Musk afirmou que sua postura é simular à do cofundador do Twitter, Jack Dorsey, em relação a que as proibições permanentes deveriam ser raras, reservadas para contas que são spam, fraudes ou executadas por “bots” de software. Nem o Twitter, nem a equipe de comunicação de Trump se pronunciaram sobre a declaração. O ex-presidente dos Estados Unidos foi banido da plataforma e de outras redes sociais depois que seus apoiadores, estimulados por seus tuítes alegando fraude eleitoral, atacaram o Congresso americano em 6 de janeiro de 2021, em uma tentativa frustrada de evitar que Joe Biden fosse certificado como o vencedor das eleições presidenciais de 2020. No dia em que o anúncio da compra do Twitter por Musk foi divulgada, Trump descartou voltar para rede social. “Não vou para o Twitter”, declarou à emissora Fox News. “Espero que Elon compre o Twitter, porque o melhorará e é um homem bom, mas eu fico no Truth”, ressaltou o ex-presidente.
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