Equador anuncia fim de paralisação em campo de petróleo amazônico
Operação na reserva amazônica Yasuní foi retomada após um bloqueio por protestos indígenas; ação causou uma redução na produção de cerca de 17 mil barris de petróleo por dia
O Ministério de Energia do Equador anunciou no sábado, 30, que a operação de um campo de petróleo na reserva amazônica Yasuní foi retomada após um bloqueio por protestos indígenas. O “processo de reinício da perfuração levará três dias; porém, os poços serão liberados hoje” no Campo de Ishpingo, província de Orellana (nordeste), informou a pasta em boletim no sábado. Na quarta-feira, 27, a Petroecuador havia evacuado funcionários e contratados que estavam no campo. Ishpingo, junto com os campos Tiputini e Tambococha, forma o Bloco 43-ITT, localizado dentro da reserva natural de Yasuni. Segundo a pasta, a ministra de Energia, Andrea Arrobo, “liderou com sucesso” uma mesa de negociações entre o governo, autoridades locais e líderes comunitários, que concordaram com o fim da paralisação.
Os protestos da comunidade Kawymeno, da etnia waorani, começaram em 25 de dezembro e provocaram “a redução de cerca de 17.000 barris de petróleo por dia” desde a última quarta-feira, segundo a Petroecuador. Os equatorianos decidiram em um referendo realizado em agosto pela suspensão das atividades petroleiras neste bloco, onde o governo deve desmobilizar sua infraestrutura.
*Com informações da agência AFP
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