Equipamentos de proteção contra coronavírus estão ficando escassos, diz OMS
De acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, a demanda por equipamentos como máscaras cresceu 200 vezes e os preços se multiplicaram por vinte
O aumento excessivo da demanda e também a ganância pelos lucros de certos intermediários estão causando uma escassez de equipamentos de proteção exigidos como prioridade das equipes médicas que tratam as pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
“A demanda é 200 vezes maior e os preços se multiplicam por vinte”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (7) para informar sobre a evolução da epidemia.
A OMS pediu que esse material não fosse armazenado em países onde a transmissão de coronavírus é baixa ou inexistente.
Três semanas após todos os alarmes terem sido levantados sobre este surto, Tedros disse que os materiais essenciais para proteger os profissionais de saúde do vírus estavam acabando e que o fornecimento de máscaras, incluindo aquelas que possuem um respirador, “são insuficientes para atender às necessidades da OMS”.
A missão da organização busca canalizar os equipamentos de proteção para os países que mais precisam, de acordo com suas necessidades e riscos potenciais, e Tedros disse que a China é sem dúvidas onde a necessidade é maior.
A OMS disse que inicialmente o foco está nas máscaras cirúrgicas, um artigo que sofre forte pressão do mercado. Diante da situação, os produtores se comprometeram com a OMS a fornecer, por enquanto, a apenas aos profissionais da saúde.
A segunda prioridade, acrescentou Tedros, são todas as pessoas que cuidam dos doentes. “Pedimos a todos que trabalhem com a OMS para garantir o uso justo e racional dos suprimentos para retornar ao equilíbrio do mercado”, disse ele.
De acordo com os números atualizados nesta sexta, 31.211 casos confirmados de coronavírus e 637 mortes foram registradas na China, enquanto 270 casos e uma morte são contabilizados no exterior.
*Com informações da EFE
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