Espanha concede asilo a Edmundo González, candidato que enfrentou Maduro nas eleições da Venezuela

Opositor do ditador venezuelano chegou a Madri em um avião militar espanhol em 8 de setembro, após se refugiar na embaixada espanhola em Caracas, denunciando perseguição depois do pleito de 28 de julho

  • Por Jovem Pan
  • 20/12/2024 10h41
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Gabriela Oraa/AFP O candidato presidencial da oposição venezuelana pelo partido Plataforma Unitária Democrática, Edmundo Gonzalez Urrutia González repetiu em várias ocasiões que estará em Caracas no dia 10 de janeiro para assumir a presidência na cerimônia de posse programada

A Espanha concedeu asilo a Edmundo González Urrutia, candidato da oposição a Nicolás Maduro nas últimas eleições presidenciais venezuelanas, anunciou nesta sexta-feira (20) o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares. “O status de asilo que Edmundo González havia solicitado na Espanha já foi concedido e ele será notificado nos próximos dias”, disse Albares à imprensa no Senado, onde compareceu perante a comissão de assuntos ibero-americanos.

A concessão era tida como certa desde que González chegou a Madri em um avião militar espanhol em 8 de setembro, depois de se refugiar na embaixada espanhola em Caracas, denunciando a perseguição após as eleições presidenciais de 28 de julho. Após essas eleições, as autoridades eleitorais proclamaram Maduro para um terceiro mandato de seis anos, mas a oposição, liderada por María Corina Machado, alega fraude e reivindica a vitória de Edmundo González Urrutia.

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González repetiu em várias ocasiões que estará em Caracas no dia 10 de janeiro para assumir a presidência na cerimônia de posse programada. O anúncio de Albares foi feito após uma reunião que ele teve com González em Madri. González explicou na rede social X que Albares ratificou “a posição do Estado espanhol, conforme estabelecido no documento do Conselho Europeu, no qual a organização pede a libertação de todos os presos políticos e exige que a Venezuela cumpra seus compromissos com o direito internacional”. “O documento“, lembrou González, “afirma que ’a União Europeia mobilizará todas as ferramentas à sua disposição para apoiar a democracia e uma transição pacífica e inclusiva na Venezuela'”.

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações da AFP

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