Estados Unidos confirmam a morte de onze americanos na guerra no Oriente Médio

Autoridades ainda não disseram se há cidadão norte-americanos feitos de reféns pelo grupo Hamas

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2023 11h52 - Atualizado em 12/10/2023 14h55
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ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP john kirby Coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby

Os Estados Unidos confirmaram nesta segunda-feira, 9, a morte de onze cidadãos norte-americanos no confronto entre Israel e o grupo Hamas, que chegou ao seu terceiro dia. Inicialmente a informação foi dada pelo Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e o Departamento de Estado era de nove vítimas, porém, na tarde desta segunda, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, atualizou os números. Um porta-voz do Departamento de Estado disse que ainda não tem notícias de alguns dos seus concidadãos na área dos ataques e “está trabalhando com as autoridades israelenses para determinar o seu paradeiro”. As autoridades ainda não disseram se há norte-americanos entre os reféns do grupo islâmico palestino. A guerra entre israelenses e o grupo Hamas já deixaram ao menos 1.260 mortos e uma onda de destruição. De acordo com o último balanço das autoridades, foram 700 mortes em Israel, 560 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Muitos estrangeiros morreram, feridos ou sequestrados, desde a ofensiva massiva do Hamas contra Israel. Alguns deles participavam de um festival de música no deserto, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, quando foram atacados. Segundo o Itamaraty, ainda não há relatos de brasileiros mortos, porém, três estão desaparecidos e há ferido. No sábado, 7, após o ataque do grupo Hamas, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para oferecer medidas de apoio e fez uma advertência aos inimigos de Israel. “Deixei claro ao primeiro-ministro Netanyahu que estamos prontos para oferecer todas as medidas apropriadas de apoio ao governo e ao povo de Israel”, disse o líder americano em nota sobre a conversa, além de enfatizar que “o terrorismo nunca é justificado”. “Os EUA alertam contra qualquer outra parte hostil a Israel que tente tirar proveito dessa situação. O apoio do meu governo à segurança de Israel é sólido e inabalável”, acrescentou.

 

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