Estados Unidos enviam mais utensílios médicos para ajudar venezuelanos acolhidos pela Colômbia

  • Por Jovem Pan
  • 07/03/2019 15h49
EFE Venezuelanos têm cruzado a fronteira com a Colômbia caminhando em pedras sobre rio

O governo dos Estados Unidos enviou equipamentos e utensílios médicos para reforçar o trabalho de hospitais e clínicas que estão atendendo milhares de refugiados na cidade Cúcuta, cidade colombiana que fica na fronteira com a Venezuela.

A ajuda partiu nesta quinta-feira (7) do estado da Flórida, transportada por aviões da Força Aérea norte-americana. Entre os materiais estão luvas, máscaras, jalecos e artigos de limpeza que podem ajudar a prevenir infecções na Colômbia.

O transporte foi notificado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional. O diretor do órgão, Mark Green, disse no Senado que o colapso no sistema de saúde da Venezuela tem provocado surtos de doenças, que têm se espalhado pela região.

A Cruz Vermelha fez alerta sobre as preocupantes condições de saúde que venezuelanos apresentam ao chegarem à Colômbia. A organização detectou ainda doenças transmissíveis – como difteria e sarampo -, o que indica que não há vacinação adequada.

Crise

A crise venezuelana ganhou um novo capítulo de instabilidade política em 10 de janeiro, quando Nicolás Maduro tomou posse para seu segundo mandato como presidente. No entanto, a comunidade internacional não reconhece as eleições vencidas por ele.

Treze dias depois da posse do agora chamado ditador, o presidente do parlamento local, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país, ganhando rápido apoio de diferentes nações, entre eles os EUA e até mesmo o Brasil.

Desde o reconhecimento de Guiadó como presidente interino, os EUA doaram US$ 76 milhões em equipamentos médicos, remédios e alimentos para a população venezuelana. O valor equivale, hoje a aproximadamente R$ 295,5 milhões.

Em 23 de fevereiro, a oposição, apoiada por voluntários civis, tentou levar ao país mantimentos armazenados no Brasil e na Colômbia. Maduro, porém, fechou fronteiras e reprimiu a ação dos críticos do chavismo com violência, deixando mortos e feridos.

*Com informações da EFE

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