Estados Unidos querem que 67% dos carros no país sejam elétricos até 2032

Medida é uma das propostas pelo presidente Joe Biden para combater a crise climática no país

  • Por Jovem Pan
  • 13/04/2023 01h43
CLEMENT MAHOUDEAU / AFP - 23/07/2020 Carros em um pátio na França Presidente quer que taxa de compras de carros elétricos aumente para ajudar o meio ambiente

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, 12, novas medidas para reduzir as emissões poluentes no transporte, com o objetivo de que 67% dos carros e 46% das vans vendidas no país sejam movidos a energia elétrica até 2032. Na prática, as novas regras vão dificultar a produção de veículos a gasolina e impulsionar a venda de carros elétricos, uma das grandes apostas do presidente Joe Biden para combater a crise climática, disseram a jornalistas funcionários do governo americano. Em agosto de 2021, Biden já tinha anunciado medidas para que, até 2023, 50% de todos os veículos (incluindo carros, utilitários esportivos, vans e caminhonetes) vendidos no país fossem elétricos. Agora, o governo decidiu ir mais longe, sendo mais rígido com os padrões de emissões poluentes de veículos, porque acredita que é possível um maior progresso, já que a própria indústria automobilística tem aumentado seu investimento em veículos elétricos nos últimos anos.

De fato, as vendas de veículos elétricos triplicaram, e o número de modelos disponíveis dobrou desde que Biden chegou à Casa Branca, em janeiro de 2021, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA). Além disso, já existem cerca de 130 mil pontos públicos de recarga elétrica em estradas do país, um aumento de 40% em relação a 2020. Em entrevista coletiva, o administrador da EPA, Michael Regan, descreveu as novas normas como “as mais rígidas” já estabelecidas pelo governo federal para reduzir as emissões poluentes de veículos e reconheceu que as novas metas são “ambiciosas”, mas realizáveis. Regan também disse que o governo planeja continuar as conversas com as montadoras para incentivar a transição para modelos elétricos. Por enquanto, a indústria automobilística reagiu cautelosamente à proposta do governo, que ainda poderia sofrer modificações antes de entrar em vigor.

*Com informações da EFE

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