Estudo aponta que beber água diariamente pode prolongar a vida

Pesquisa do National Institute of Health (NIH) indicou que manter a hidratação em dia também evita doenças crônicas

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2023 22h00
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Pixabay/Congerdesign beber água Ingestão de líquidos é importante para evitar doenças crônicas e a morte prematura

Um estudo de pesquisadores do National Institute of Health (NIH) chamou a atenção do mundo científico. A pesquisa sugere que pessoas que não bebem água suficiente podem ter um risco maior de desenvolver doenças crônicas e são mais propensas a morrer em idade mais jovem. Essa nova pesquisa é um desdobramento de um estudo feito em 2019 com camundongos, que apontou um encurtamento de vida de seis meses em animais que não eram hidratados suficiente. Em “vida humana”, esse tempo seria de 15 anos a menos. Para ter certeza do impacto no corpo humano, o estudo da NIH acompanhou 15 mil participantes por uma média de 25 anos (iniciado em 1980). O acompanhamento concluiu que, os participantes que ingeriram menos líquido tiveram 50% mais chances de se apresentar como biologicamente mais velhos do que sua idade cronológica. Em relação a doenças crônicas, 64% sofreram risco de insuficiência cardíaca, diabetes e demência, além de 21% mais chances de sofrer morte prematura em comparação com os participantes que apresentaram mais ingestão de líquidos.

No entanto, os pesquisadores ressaltam que a hidratação não pode ser diretamente ligada a redução da expectativa de vida, porque quem mantém um nível alto de hidratação diária geralmente come melhor e se exercita mais. Ou seja, o estudo aponta que a beber água é essencial para o organismo, mas não a única causa de ter uma vida longa. “Em nível global, isso pode ter um grande impacto. A diminuição do teor de água corporal é o fator mais comum que aumenta o sódio sérico, e é por isso que os resultados sugerem que manter-se bem hidratado pode retardar o processo de envelhecimento e prevenir ou retardar doenças crônicas”, disse a coautora do estudo, Natalia Dmitrieva. É possível conferir a pesquisa no eBioMedicine.

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