EUA passam de 1 milhão de casos de coronavírus
Os Estados Unidos se tornaram nesta terça-feira (28) o primeiro país do mundo a superar o número de 1 milhão de casos confirmados do novo coronavírus. Os dados são da Universidade John Hopkins.
Às 17h (de Brasília) desta terça, o número de infecções detectadas em território americano era de 1.004.908, enquanto o total de mortes chegou a 57.812.
Durante semanas, os EUA foram o foco da pandemia e lideram o número de infecções em termos absolutos, à frente de Espanha, Itália e França.
No entanto, ainda de acordo com os dados da universidade, o número de mortes per capita mostra que a Bélgica é o país mais abalado, com uma média de 63,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em seguida, nesta ordem, aparecem Espanha (50,34 mortes por 100 mil habitantes), Itália com (44,64), França (34,82), Reino Unido (31,82) e EUA (17,2).
Nos Estados Unidos, mais da metade das mortes estão concentradas em três estados: Nova York, com 22.912, o estado vizinho de Nova Jersey, com 6.442, e Michigan, onde o vírus SARS-CoV-2 fez 3.568 vítimas até agora, de acordo com os últimos dados das autoridades locais.
Com o avanço da pandemia, a maioria dos estados americanos emitiu decretos para manter as pessoas em casa, embora alguns tenham começado a retomar as atividades nos últimos dias.
Especificamente, nesta segunda-feira (27), Alaska, Colorado, Geórgia, Minnesota, Mississippi, Montana, Oklahoma, Carolina do Sul e Tennessee já começaram a reabrir partes de suas economias, enquanto outros oito estados devem facilitar o fechamento e as medidas de distanciamento social na próxima semana.
As regiões que estão retomando as atividades têm várias características em comum: a maioria é rural, têm registrado menor número de infecções do que cidades como Nova York, o epicentro da pandemia, e tendem a ser mais conservadores ideologicamente, reivindicando o poder local sobre o federal.
Embora alguns estados estejam reabrindo, as medidas de distanciamento social nos EUA serão estendidas pelo menos até junho, disse no último domingo a coordenadora da força-tarefa da Casa Branca para a pandemia, Deborah Birx.
*Com EFE
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