EUA sancionam familiares de Maduro em meio à escalada da tensão com a Venezuela

Washington também anunciou que escoltará o petroleiro apreendido pelas forças americanas na costa venezuelana até um porto dos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 12/12/2025 13h28 - Atualizado em 12/12/2025 14h21
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Kamil Krzaczynski e Federico Parra/AFP Trump e Maduro Washington também anunciou que escoltará o petroleiro apreendido pelas forças americanas na costa da Venezuela até um porto dos EUA

Os Estados Unidos impuseram novas sanções contra três familiares do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e contra seis empresas de navegação que transportam petróleo do país sul-americano, após a apreensão de um navio-petroleiro por Washington, em uma nova escalada do impasse com Caracas.

Washington também anunciou que escoltará o petroleiro apreendido pelas forças americanas na costa da Venezuela até um porto dos EUA, aumentando os temores de um conflito aberto entre os dois países.

Os Estados Unidos assumiram o controle da embarcação carregada com petróleo venezuelano na quarta-feira, em uma operação na qual suas forças desceram de helicópteros até o navio.

O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou simultaneamente novas sanções contra três sobrinhos de Cilia Flores, esposa do presidente venezuelano, afirmando que dois deles são “traficantes de drogas que atuam na Venezuela”.

“Nicolás Maduro e seus parceiros criminosos na Venezuela estão inundando os Estados Unidos com drogas que envenenam o povo americano”, disse o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em um comunicado.

O Ministério do Interior da Venezuela informou na noite de quinta-feira que os Estados Unidos cancelaram “de forma unilateral” um voo de migrantes deportados programado para esta sexta-feira.

A chegada de aviões americanos transportando venezuelanos sem documentos continuou de forma regular, apesar da mobilização militar ordenada por Donald Trump no Caribe em agosto. Até agora, os voos de deportação não haviam sido interrompidos por Washington, mesmo depois de Trump ter declarado, no final de novembro, que o espaço aéreo venezuelano deveria ser considerado “totalmente fechado”. Caracas afirmou que “confia que o governo dos Estados Unidos irá retificar” sua decisão e “retomar o processo de devolução dos venezuelanos”.

*Com informações da AFP

Publicado por Nátaly Tenório 

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