EUA ultrapassam marca de 1 milhão de mortes por Covid-19

Presidente do país, Joe Biden, pede manutenção da vigilância contra a pandemia para tentar salvar ‘o maior número possível de vidas’

  • Por Jovem Pan
  • 12/05/2022 08h04 - Atualizado em 12/05/2022 11h40
EFE/ André Coelho Homem usa camisa cinza enquanto realiza teste de Covid-19 Testagem de Covid-19 feita com swab nasal

Mais de 1 milhão de pessoas morreram de Covid-19 nos Estados Unidos. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 12, pela Casa Branca. O país é o mais afetado do mundo pela pandemia, concentrado o maior número de vítimas e casos. “Hoje alcançamos um marco trágico: um milhão de vidas americanas perdidas para a Covid-19”, afirmou o presidente Joe Biden em um comunicado oficial. “Nós devemos permanecer vigilantes contra esta pandemia e fazer tudo para salvar o maior número possível de vidas, como fizemos com mais testes, vacinas e tratamentos do que nunca antes”, acrescentou.

Desde o início da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou um total de 5,4 milhões de óbitos por Covid-19 em seus países membros. Apesar disso, a organização afirmou na semana passada que o novo coronavírus provocou entre 13 e 17 milhões de mortes no mundo de janeiro de 2020 a dezembro de 2021, quase o triplo do total do balanço oficial, o que mostra a devastação provocada pela pandemia mais grave registrada no planeta em um século. Seguido dos EUA, os países mais enlutados do mundo são Brasil, Índia e Rússia, respectivamente.

Após vários meses de queda nos contágios nos Estados Unidos, o país voltou a registrar um aumento diário de casos há um mês. A alta acontece em um contexto no qual a máscara deixou de ser obrigatória, embora o uso continue sendo recomendado em ambientes fechados. A quarta dose da vacina está disponível apenas para norte-americanos com mais de 50 anos. O aumento de casos é provocado por subvariantes da Ômicron, mais transmissíveis que as cepas descobertas anteriormente. Embora a gravidade da Ômicron pareça menos graves em um país onde 66% da população está vacinada, o índice de contágio alcança 90% entre as pessoas com mais de 65 anos.

*Com informações da AFP

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