EUA temem escalada da guerra Israel-Hamas e possível ‘envolvimento direto’ do Irã

Iranianos ameaçam intervir na guerra caso israelenses mantenham operação militar de entrada na Faixa de Gaza

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2023 11h06 - Atualizado em 15/10/2023 11h07
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Jim WATSON / AFP Joe Biden, presidente dos EUA, e Netanyahu Benjamin, primeiro-ministro de Israel, se cumprimentam Joe Biden, presidente dos EUA, e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, se cumprimentam

Os Estados Unidos temem uma “escalada” do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas e um possível “envolvimento direto” do Irã. A declaração foi dada neste domingo, 15, pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan. Em entrevista à rede CBS, Sullivan citou a possibilidade de uma nova frente de batalha na fronteira entre Israel e o Líbano e acrescentou: “Não podemos descartar que o Irã decida se envolver diretamente de alguma forma. Temos de nos preparar para qualquer eventualidade”. Neste sábado, 14, o Irã enviou uma mensagem de alerta a Israel por meio da ONU (Organização das Nações Unidas) para se posicionar sobre a operação militar que os israelenses preparam contra o grupo palestino. “Teremos de intervir na guerra se a operação das Forças de Defesa de Israel em Gaza continuar”, afirma a mensagem entregue ao conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi. Alerta foi emitido enquanto Israel tem apertado o cerco militar na região, uma semana após o ataque orquestrado pelo grupo terrorista que deflagou a guerra na região.

De acordo com o comunicado do Exército israelense, o país prepara uma ampla ofensiva por “terra, mar e ar”, com o intuito de chegar “ao coração de Gaza”. A incursão terrestre teve seu início ainda enquanto os palestinos cumpriam o ultimato dado por Israel, para que 1,1 milhão de pessoas deixassem a porção norte da região em 24 horas – o prazo acabou às 18h (horário de Brasília) desta sexta-feira, 13, e foi estendido até a manhã deste sábado, 14. Ação foi pequena, tendo como objetivo a busca pelos reféns do Hamas, mas significativa para o contexto da guerra que já deixou ao menos 3,5 mil mortos entre israelenses e palestinos.

*Com informações da AFP.

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