EUA: Trump nega conluio entre sua campanha e Rússia e defende reforma tributária

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/12/2017 14h11
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EFE/ ERIK DE CASTRO / POOL Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump realizou um giro pela Ásia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não expressou qualquer preocupação com o fato de seu antigo conselheiro de segurança nacional, Michael Flynn, ter se declarado culpado de mentir para o FBI sobre seus contatos com a Rússia. O presidente enfatizou que não houve “conluio” entre a sua equipe de campanha e os russos. Três vezes, Trump disse a repórteres que foi demonstrado que “não houve conluio”.

As observações do presidente na manhã deste sábado foram a sua primeira reação pública ao acordo de delação, no qual Flynn está cooperando com a investigação sobre a suposta interferência da Rússia na eleição presidencial norte-americana. Trump falou a repórteres ao sair da Casa Branca para dirigir-se a Nova York para eventos de arrecadação de fundos para causas beneficentes.

Mais cedo, o presidente fez dois comentários no Twitter sobre o projeto de reforma tributária nos EUA dos senadores republicanos, aprovado por 51 votos a 49 no Senado do país na madrugada deste sábado. Primeiro, logo após a votação, Trump disse que “estamos um passo mais perto de entregar grandes cortes de impostos para famílias trabalhadoras em toda a América”. “Aguardo com expectativa para assinar um projeto final antes do Natal!”

Depois, em novo tuíte, o presidente dos EUA reforçou o elogio, afirmando que “o maior projeto de lei fiscal e os maiores cortes fiscais da História acabaram de passar no Senado”. “Agora, esses grandes republicanos irão para a passagem final. Obrigado aos republicanos da Câmara e do Senado pelo seu árduo trabalho e comprometimento!”, afirmou Trump.

A Câmara dos Representantes havia aprovado um projeto de reforma tributária no mês passado. Com a aprovação no Senado, o Partido Republicano passa, então, para o período de “reconciliação”, onde as propostas de deputados e senadores serão colocadas sobre a mesa. A partir das negociações, uma terceira e última proposta seria formada. Esse projeto final precisaria, então, ser votado tanto na Câmara quanto no Senado para ser aprovado e, a partir daí, passar para a sanção presidencial. A previsão de Trump é de que isso ocorra até o Natal.

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