Evo Morales ‘convoca’ apoio de presidentes da América Latina contra ‘ingerência’ dos EUA na Venezuela

  • Por Jovem Pan
  • 21/02/2019 16h37
Reprodução/Twitter Presidente da Bolívia é aliado do ditador venezuelano

Aliado do ditador Nicolás Maduro, o presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta quinta-feira (21) que governantes se unam contra a ingerência dos Estados Unidos na Venezuela, para que a América Latina não volte a ser o “quintal” da política norte-americana.

Nesta quinta, Maduro anunciou o fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil. Pelo local, entraria ajuda humanitária de alimentos e medicamentos destinados à população, que tem sofrido – e até morrido – devido à grave crise que enfrenta.

“Convocamos os presidentes latino-americanos a se unirem à nossa luta contra a ingerência e contra a guerra na Pátria Grande”, escreveu Morales no Twitter, usando termo com o qual normalmente costuma se referir ao continente americano.

Ele ainda criticou “ameaças intervencionistas” do presidente dos EUA, Donald Trump, contra o território venezuelano. “A América Latina nunca voltará a ser o quintal dos Estados Unidos”, concluiu Morales, que defende a permanência de Maduro no poder.

A Bolívia participou em 7 de fevereiro, no Uruguai, de reunião do Grupo Internacional de Contato sobre a Venezuela entre países da América Latina e da Europa. No entanto, o governo de Morales não assinou a declaração final do encontro.

O texto escrito pelo grupo alertava sobre a gravidade da crise enfrentada pelos venezuelanos. Além da Bolívia, países do Caribe e Cuba decidiram apoiar Maduro na região. Fora do continente, os principais fiadores do regime chavista são Rússia e China.

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