Explosão em mina de carvão deixa ao menos 14 mortos na Turquia

Cerca de 50 trabalhadores estão presos no local, segundo informações do governo turco; causa do acidente ainda é desconhecida

  • Por Jovem Pan
  • 14/10/2022 17h33 - Atualizado em 14/10/2022 17h59
Nilay MEYREM COMLEK / IHLAS NEWS AGENCY / AFP explosão na turquia Turquia sofre regularmente acidentes graves em minas de carvão e de lignito

Uma explosão em uma mina de carvão na Turquia deixou ao menos 14 mortos e 28 feridos, informou o governo turco, acrescentando que cerca de 50 trabalhadores estavam presos no local. “Uma explosão parcial ocorreu por razões desconhecidas por volta das 18h15 (12h15 em Brasília) a uma profundidade de 300 metros em um poço de uma mina de carvão em Amasra. Equipes de emergência estão no local”, disse o gabinete do governador Bartin em comunicado. A governadora Nurtaç Arslan foi ao local para conversar com os mineradores e informou que , mas disse à imprensa que a causa da explosão ainda era desconhecida. Segundo ela, havia 44 trabalhadores no nível de 300 metros e cinco 350 metros abaixo da terra. Segundo informações dos veículos de comunicação turco, oito operários conseguiram sair sozinhos. “Não sabemos nada. Havia poeira e fumaça, não conseguíamos ver o que acontecia. Saí pelos meus próprios meios. Aqueles que estavam um pouco longe apenas sentiram a pressão da explosão, mas não conseguíamos ver nada”, disse um minerador à “NTV” quando saiu do poço. Há especulações de que a explosão, ocorrida a 300 metro para baixo da entrada da minha, possa ter sido causada por um transformados, porém, também falam que um gás inflamável tenha sido o responsável. A Turquia sofre regularmente acidentes graves em minas de carvão e de lignito, que os sindicatos atribuem a medidas de segurança deficientes em um setor mal regulamentado e controlado. A maior catástrofe teve lugar em maio de 2014, em uma mina em Soma, na província de Manisa, quando 301 mineradores morreram devido a um incêndio causado por uma explosão elétrica em um poço.

*Com informações da AFP, EFE e Reuters

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.