Explosão no sul da Faixa de Gaza deixa oito soldados israelenses mortos

Premiê Benjamin Netanyahu e suas forças têm intensificado as operações em Rafah, identificada por Israel como o último grande reduto do Hamas

  • Por da Redação
  • 15/06/2024 21h09 - Atualizado em 15/06/2024 21h11
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JACK GUEZ/AFP Um manifestante segura uma bandeira israelense durante um comício para pedir um acordo de reféns em Tel Aviv Manifestantes israelenses foram às ruas de Tel Aviv pedir cessar-fogo e libertação dos reféns

Uma explosão na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, resultou na morte de oito soldados israelenses, de acordo com informações divulgadas pelo Exército de Israel neste sábado (15). O incidente ocorreu por volta das 5h (horário local) em Tal al-Sultan, um bairro localizado na área oeste de Rafah. O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, afirmou que a explosão foi causada por um explosivo colocado pelo Hamas ou por um míssil antitanque. O ataque aconteceu mais de oito meses após o início da guerra de Israel. Desde o início de maio, o premiê Benjamin Netanyahu e suas forças têm intensificado as operações em Rafah, identificada por Israel como o último grande reduto do Hamas. A continuação do conflito tem gerado divisões entre os civis israelenses, com milhares de pessoas indo às ruas para exigir um avanço em direção a um acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns.

Netanyahu reiterou sua determinação em não encerrar as hostilidades até que os objetivos de destruir as capacidades militares e governamentais do Hamas sejam alcançados. O ataque ocorre em meio a uma tensão interna, após a coalizão liderada por ele votar a favor da prorrogação das isenções do serviço militar para homens ultraortodoxos. Mais de 600 soldados já perderam a vida em combate desde o início do conflito, de acordo com informações do exército. No mês passado, a Suprema Corte de Israel determinou o fim dos subsídios governamentais para homens ultraortodoxos que não servem no exército, enquanto o governo busca aprovar uma nova legislação de recrutamento. A maioria dos judeus (homens e mulheres) são obrigados a prestar serviço militar a partir dos 18 anos, sendo as isenções concedidas a homens religiosos um tema de debate público recorrente.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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