Idalia inunda cidades e deixa milhares sem energia na Flórida, Geórgia e Carolina do Sul
Inundações, quedas de árvores e milhares de residências sem energia estão entre os principais problemas enfrentados; fenômeno foi rebaixado de furacão para tempestade
Pouco mais de um dia depois de o Furacão Idalia tocar o solo, o governo da Flórida avalia os danos causados pelo fenômeno, que também causa transtornos nos Estados da Geórgia e Carolina do Sul. Originalmente classificado como categoria 3 (em uma escala que vai até 5), o Idalia foi rebaixado para a categoria de tempestade e segue avançando nesta quinta-feira, 31, pela costa sudeste dos Estados Unidos. Além de chuvas torrenciais e inundações nas zonas costeiras, são registradas quedas de energia elétrica. Segundo o portal PowerOutage.us, mais de 310 mil residências estavam sem luz, no começo do dia, nos três Estados afetados. Os governos estaduais afirmam que as equipes de resgate estão em ação, mas admitiram a possibilidade de que podem demorar para acessar áreas bloqueadas por enchentes ou queda de árvores. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), em alguns pontos as águas subiram até cinco metros. “Ainda há muitos pontos de inundação em Charleston”, na Carolina do Sul, informou o diretor de gestão de emergências da cidade, Ben Almquist.
Até o momento, foram confirmadas duas mortes causadas pela passagem do furacão. As autoridades não relataram mais vítimas, mas Ron DeSantis, governador da Flórida, advertiu que o cenário pode mudar por causa da magnitude da tempestade. De acordo com as projeções meteorológicas, o Idalia vai concluir seu percurso no Oceano Atlântico nesta quinta-feira, 31. As autoridades ordenaram a saída de milhares de moradores de vários pontos na Flórida, mas viram alguns residentes se recusarem a abandonar suas casas. Ao todo, mais de mil integrantes de equipes de emergência foram mobilizados pelas autoridades federais após a Casa Branca solicitar reforço. Em meio à passagem do furacão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou à imprensa que “ninguém pode negar o impacto da crise climática”. “Basta olhar ao nosso redor”, disse, em referência às inundações na Flórida e aos incêndios no Havaí e no Canadá.
*Com informações da AFP
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.