França endurece toque de recolher e adia reabertura de cinemas e museus

Medidas foram anunciadas nesta quinta-feira, 10, pelo primeiro-ministro, Jean Castex, e adia para janeiro a flexibilização que era esperada para a próxima terça, 15

  • Por Jovem Pan
  • 10/12/2020 15h57
EFE/EPA/IAN LANGSDON torre eiffel Toque de recolher será endurecido mesmo com estabilização no número de novos casos diários da doença.

Após enfrentar um aumento no número de casos de Covid-19, a França está vivendo um momento de estabilidade e de reabertura gradual das atividades. Entretanto, algumas flexibilizações foram adiadas. É o caso dos cinemas, teatros, museus e casas de show, que, inicialmente, poderiam reabrir com restrições a partir da próxima terça-feira, 15, mas só poderão funcionar no começo de janeiro de 2021. As mudanças no plano de flexibilização foram anunciadas pelo primeiro-ministro francês, Jean Castex, que também anunciou um endurecimento do toque de recolher das 20h às 6h até o fim do ano, incluindo o dia 31 de dezembro. “A partir da próxima terça-feira, como havíamos anunciado, passaremos para uma nova etapa, mas as regras serão mais rígidas. Os estabelecimentos públicos que reabririam permanecerão fechados por mais três semanas”, disse Castex durante entrevista coletiva, alegando que não existem condições sanitárias ideais para que esses estabelecimentos reabram de forma segura.

O anúncio acontece em meio a um momento de estabilidade no números de casos, com o país registrando uma média de aproximadamente 10 mil novas infecções diariamente. Apesar de estar abaixo da meta registrada semanas atrás, a quantidade é o dobro da meta estabelecida pelo governo francês no fim de novembro. No momento, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, que monitora a pandemia de Covid-19 ao redor do mundo, a França registrou 2.377.988 casos e 56.752 mortes causadas pela doença. Com isso, o país é a quinta  nação com mais infectados e a sétima com mais óbitos causados pelo novo coronavírus.

*Com informações da EFE

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