França: Estudantes retornam de forma obrigatória às aulas nesta segunda

  • Por Jovem Pan
  • 22/06/2020 10h51 - Atualizado em 22/06/2020 10h51
Luong Thai Linh/EFE O ministro francês estimou que cerca de 90% dos professores estarão nas escolas. O restante, na sua grande maioria, justificou sua ausência por razões médicas ou familiares

Os alunos do ensino fundamental e médio da França retornaram, de forma obrigatória, às aulas nesta segunda-feira (22). A retomada acontece até as férias do verão europeu, que começa em duas semanas. O objetivo do retorno é restabelecer o contato entre as crianças. “Os alunos não podem ficar sem aulas de março a setembro”, explicou o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, em entrevista à estação de rádio “France Inter”. A meta é que 6,7 milhões de alunos do ensino fundamental e 3,3 milhões de alunos do ensino médio participem das aulas.

Para isso, o rigoroso protocolo de saúde estabelecido no início da flexibilização, no mês passado, foi bastante relaxado, de modo que na pré-escola não há mais nenhuma regra de distância entre as crianças. Nos demais cursos, foi eliminada a regra que previa um espaço de quatro metros quadrados cada e um máximo de 15 alunos por turma. A partir de agora, basta uma distância lateral de um metro nas salas de aula. No entanto, o uso obrigatório de máscara para alunos acima de 11 anos, e para professores, foi mantida.

Blanquer insistiu que o confinamento foi “uma catástrofe educacional mundial” para as dezenas de milhões de estudantes que ficaram fora das escolas. Ele garantiu que a França é um dos países que melhor respondeu ao problema, uma vez que possui “uma das taxas mais baixas da Europa” de estudantes que ficaram de fora do sistema escolar.

Embora restem apenas duas semanas para as férias, Blanquer justificou o retorno dos alunos às suas escolas porque “a cada hora, todos os dias de aula contam”. O ministro francês estimou que cerca de 90% dos professores estarão nas escolas. O restante, na sua grande maioria, justificou sua ausência por razões médicas ou familiares.

*Com informações da EFE

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