França recomenda que cidadãos deixem o Líbano ‘o quanto antes’

O Ministério das Relações Exteriores se diz com medo da escalada no conflito no Oriente Médio

  • Por Jovem Pan
  • 04/08/2024 10h08 - Atualizado em 04/08/2024 10h31
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EFE/EPA/ATEF SAFADI Alta Galiléia (Israel), 03/08/2024.- O exército israelense dispara um sinalizador sobre a fronteira com o Líbano, na alta Galiléia, norte de Israel, no início de 04 de agosto de 2024. O exército israelense informou que cerca de 50 mísseis foram lançados do sul Líbano em territórios de Israel. Em 3 de agosto, as FDI relataram ter atingido alvos do Hezbollah no sul do Líbano. (Líbano, Hizbulá/Hezbolá) EFE/EPA/ATEF SAFADI Míssel sinalalizador sendo disparado da fronteira de Israel com o Líbano

O Ministério das Relações Exteriores da França recomendou neste domingo (04) que os seus cidadãos deixem o Líbano o mais rápido possível por causa da escalada da tensão no Oriente Médio. “Nós os convidamos a tomar suas providências para deixar o Líbano o mais rápido possível”, informou a pasta, chamando a atenção para “os cidadãos que estão de passagem”. O governo lembrou que o contexto é “muito volátil” e que, apesar da “grande instabilidade” em toda a área, ainda há “voos comerciais diretos e voos com escala para a França”.

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Para aqueles que tinham planos de viajar para o Líbano, a França pede que os dispensem devido aos “riscos de uma escalada militar no Oriente Médio”. Para aqueles que permanecem no local, o governo aconselha “a maior vigilância”. Essa orientação ocorre dias após o assassinato em Teerã do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, atribuído a Israel, e do principal comandante do grupo xiita Hezbollah, Fuad Shukr, em um bombardeio no Líbano.

Tais mortes fizeram com que o Irã e o grupo armado libanês, assim como os rebeldes houthis do Iêmen, jurassem vingança contra o Estado judeu. Além disso, o assassinato de Haniyeh, que era o principal negociador do Hamas, colocou em risco as negociações de trégua na Faixa de Gaza, já que os islâmicos palestinos expressaram sua recusa em retomar o diálogo e os mediadores – Egito e Catar – denunciaram que essas ações impossibilitam a construção de confiança entre as partes.

*Com irfomações da EFE

Publicado por Fernando Keller

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