França vai desobrigar o uso de máscara em ambientes fechados que exigem comprovante de vacinação
Medida foi anunciada nesta sexta, mas passará a valer em 28 de fevereiro; país passa por momento de flexibilização de restrições
O Ministério da Saúde da França anunciou nesta sexta-feira, 11, que o uso de máscara de proteção contra o novo coronavírus deixará de ser obrigatório em ambientes fechados – como bares, restaurantes, cinemas, academias – do país a partir do dia 28 de fevereiro, com a única condição de que o local exija comprovante de vacinação para permitir o acesso da população. Nos estabelecimentos em que o documento não for solicitado e nos transportes públicos a máscara vai continuar obrigatória. No último dia 2, a França já havia desobrigado o uso do equipamento de segurança em ambientes externos, ao ar livre. Apesar das medidas, as autoridades de saúde do país continuam recomendando o uso da máscara quando a população entrarem em lugares com grande concentração de pessoas.
“O passaporte de vacinação nos permite, em um contexto no qual a pressão epidêmica se reduz com força (…), levantar a obrigação de usar máscara em estabelecimentos que recebem público”, o ministro da Saúde francês, Olivier Véran. No mesmo comunicado, o ministério da Saúde do país também flexibilizou o protocolo para casos de contato com pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Ao invés da realização de três testes, no primeiro, segundo e quarto dia de aproximação, só será preciso fazer um teste de antígenos ou PCR no segundo dia que se saiba que houve contato.
A reabertura gradual do país passa por etapas importantes neste mês. A partir de 16 de fevereiro está prevista a reabertura das casas de festas, fechadas desde 10 de dezembro. A França vem registrando uma média diária de 207.431 casos de Covid-19 nesta semana, número 34% menor que na semana anterior, de acordo com as informações veiculadas no site “covidtracker”. Segundo dados das autoridades sanitárias, a propagação da covid-19 na França desacelerou na primeira semana de fevereiro, com uma taxa de incidência 29% menor, e a situação nos hospitais também está melhorando.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.