Grécia tem confronto entre manifestantes e policiais em atos contra o racismo
Uma manifestação pela violência policial contra negros nos Estados Unidos, depois que o afro-americano George Floyd foi morto por um policial no último dia 18 em Minneapolis, levou a confrontos no centro de Atenas, na Grécia.
Cerca de 2 mil pessoas foram na sexta-feira (5) para a frente do Parlamento, na Praça Syntagma, para protestarem contra o racismo e a brutalidade policial, carregando fotos de Floyd e entoando frases como “Vidas negras importam”.
Em certo momento, várias pessoas se separaram do corpo da manifestação e atiraram pedras na tropa de choque, que respondeu jogando bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes tentaram avançar em direção para a embaixada dos Estados Unidos, mas foram bloqueados pelas forças de segurança. Ao todo, sete pessoas foram detidas.
Embora a manifestação contra o racismo e a violência policial tenha sido inspirado pela morte de Floyd, as queixas de brutalidade dos agentes na Grécia são denunciadas há anos. Entre outros, a Anistia Internacional tem documentado abusos de poder e uso arbitrário e excessivo da força, maus-tratos, tortura, espancamentos e até estupros com bastões no país.
Nos últimos anos, um dos incidentes que mais tem atraído críticas à polícia grega foi a morte do ativista LGBT Zak Kostopulos, espancado por vários policiais, embora já estivesse ferido no chão depois de supostamente ter sido visto como um ladrão de joias.
*Com informações da EFE
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