Grécia tem confronto entre manifestantes e policiais em atos contra o racismo

  • Por Jovem Pan
  • 06/06/2020 11h05
EFE/EPA/KOSTAS TSIRONIS Embora a manifestação contra o racismo e a violência policial tenha sido inspirado pela morte de Floyd, as queixas de brutalidade dos agentes na Grécia são denunciadas há anos

Uma manifestação pela violência policial contra negros nos Estados Unidos, depois que o afro-americano George Floyd foi morto por um policial no último dia 18 em Minneapolis, levou a confrontos no centro de Atenas, na Grécia.

Cerca de 2 mil pessoas foram na sexta-feira (5) para a frente do Parlamento, na Praça Syntagma, para protestarem contra o racismo e a brutalidade policial, carregando fotos de Floyd e entoando frases como “Vidas negras importam”.

Em certo momento, várias pessoas se separaram do corpo da manifestação e atiraram pedras na tropa de choque, que respondeu jogando bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes tentaram avançar em direção para a embaixada dos Estados Unidos, mas foram bloqueados pelas forças de segurança. Ao todo, sete pessoas foram detidas.

Embora a manifestação contra o racismo e a violência policial tenha sido inspirado pela morte de Floyd, as queixas de brutalidade dos agentes na Grécia são denunciadas há anos. Entre outros, a Anistia Internacional tem documentado abusos de poder e uso arbitrário e excessivo da força, maus-tratos, tortura, espancamentos e até estupros com bastões no país.

Nos últimos anos, um dos incidentes que mais tem atraído críticas à polícia grega foi a morte do ativista LGBT Zak Kostopulos, espancado por vários policiais, embora já estivesse ferido no chão depois de supostamente ter sido visto como um ladrão de joias.

*Com informações da EFE

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