Grupo de 27 países pressiona Israel por acesso da imprensa estrangeira a Gaza

Exército israelense apertou o cerco ao território, com o objetivo de tomar o último grande reduto do Hamas no território palestino, devastado por mais de 22 meses de guerra

  • Por Jovem Pan
  • 21/08/2025 17h02
  • BlueSky
EFE/HAITHAM IMAD Gaza O ataque deliberado contra jornalistas é inaceitável", acrescenta a declaração

Um grupo de 27 países, entre eles França, Reino Unido, Alemanha e Chile, único representante do continente americano, pediu nesta quinta-feira (21) a Israel que autorize “o acesso imediato e independente dos meios estrangeiros” a Gaza, em um comunicado conjunto. “Os jornalistas e os profissionais da imprensa desempenham um papel essencial para lançar luz sobre a realidade devastadora da guerra”, afirmaram esses países, membros de uma coalizão pela liberdade de imprensa, em um texto no qual também pedem “proteção aos jornalistas que trabalham em Gaza”. O texto foi assinado por Austrália, Áustria, Bélgica, Chile, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Serra Leoa, Eslováquia, Eslovênia, Suécia, Suíça, Países Baixos, Reino Unido e Ucrânia.

“Também condenamos veementemente toda violência contra jornalistas e trabalhadores da imprensa, especialmente o número extremamente alto de mortes, prisões e detenções”, afirma o comunicado. “Apelamos às autoridades israelenses e a todas as outras partes a fazerem o possível para garantir que os trabalhadores da imprensa em Gaza, Israel, Cisjordânia e Jerusalém Oriental — locais e estrangeiros — trabalhem de forma livre e segura. O ataque deliberado contra jornalistas é inaceitável”, acrescenta.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O Exército israelense apertou o cerco à Cidade de Gaza, com o objetivo de tomar este último grande reduto do Hamas no território palestino, devastado por mais de 22 meses de guerra. “Reiteramos o apelo por um cessar-fogo imediato, a libertação incondicional dos reféns restantes, o fluxo desobstruído de ajuda humanitária e um caminho para uma solução de dois Estados, paz e segurança a longo prazo”, conclui o comunicado.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Dias

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.