Grupo de Lima condena prisão de líder oposicionista a Maduro

  • Por Jovem Pan
  • 13/01/2019 19h30 - Atualizado em 13/01/2019 19h48
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EFE O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, foi preso por agentes do serviço de inteligência do país

A prisão, por alguns minutos, do presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Juan Guaidó, e líder da oposição ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, foi condenada pelo Grupo de Lima, que é formado pelo Brasil e outros 13 países.

Em nota conjunta, 13 dos 14 integrantes do Grupo de Lima rechaçaram a detenção de Guaidó, que convocou novas eleições e disse considerar ilegítimo o segundo mandato presidencial de Maduro. Apenas o México não assinou a declaração.

“Condenam [os países do Grupo de Lima] a detenção arbitrária do Presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, deputado Juan Guaidó, por parte do Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano (Sebin), na manhã de hoje”, diz o texto oficial.

A nota oficial alerta sobre qualquer ameaça física a integrantes do parlamento venezuelano.

“[Os integrantes do Grupo de Lima] expressam seu mais forte rechaço a qualquer ação que afete a integridade física dos membros da Assembleia Nacional da Venezuela, suas famílias e colaboradores, e a qualquer pressão ou coerção que impeçam o exercício pleno e normal de suas competências como órgão constitucional e legitimamente eleito na Venezuela”, acrescentou o texto.

A nota é assinada pelos governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.

Com informações de Agência Brasil

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