Hotel japonês dispensa metade de seus robôs após eles criarem mais problemas aos hóspedes

  • Por Jovem Pan
  • 15/01/2019 20h20
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Divulgação O Henn-na Hotel, em Nagazaki, tinha dois robôs como atendentes na recepção

O Henn-na Hotel, no Japão, ficou famoso mundialmente por substituir quase todo seu corpo de funcionários por robôs equipados com tecnologia de ponta. No entanto, a aposta parece não ter dado certo e o hotel dispensou metade dos robôs que trabalhavam lá por eles criarem mais problemas do que soluções.

Entre os robôs desativados, estão as Churis, bonecas que ficavam em cada quarto e serviam para dar informações aos hóspedes. Essas informações, no entanto, não eram muito úteis. Churi não conseguia responder o horário de funcionamento de estabelecimentos locais, por exemplo, mas assistentes de voz como Siri, Alexa e Google Assistant podiam fazer isso — o que tornava a boneca praticamente inútil.

Outra grande atração do hotel, os dois dinossauros robôs que trabalhavam na recepção foram dispensados porque os humanos tinham que fazer o trabalho deles e escanear manualmente os documentos dos hóspedes. Dois robôs que carregavam malas também foram desativados porque eles só chegavam a 24 dos 100 quartos do hotel, pifavam na chuva e neve, e ficavam travados quando se encontravam no meio do caminho. O robô concierge, por sua vez, não sabia responder às questões dos hóspedes e foi substituído por um humano.

Muitos dos robôs desativados já estavam em serviço há muitos anos e ficaram obsoletos. O hotel argumentou que era mais fácil e mais barato dispensá-los em vez de atualizá-los. Outro motivo para para a “demissão” dos robôs foi o fato de que o trabalho acabava ficando nas mãos dos humanos.

Uma diária no Henn-na Hotel, que fica na região de Nagazaki, custa em torno de R$ 600.

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