Israel ataca base da ONU no Líbano pela segunda vez

António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, classificou os ataques como intoleráveis e fez um apelo para que tais ações não se repetissem

  • Por da Redação
  • 11/10/2024 20h53
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EFE/EPA/STRINGER ONU A França, em resposta, convocou o embaixador israelense para prestar esclarecimentos

Um ataque realizado por Israel contra uma base da ONU, onde estão os capacetes azuis, resultou em ferimentos em dois soldados, conforme informações do Exército israelense. O governo de Israel manifestou “profunda preocupação” com o incidente, esclarecendo que o alvo da operação era o Hezbollah. Além disso, Israel havia solicitado que os capacetes azuis se abrigassem horas antes do ataque. Este foi o segundo incidente em um intervalo de 48 horas, com outros dois soldados feridos anteriormente. António Guterres, secretário-geral da ONU, classificou os ataques como intoleráveis e fez um apelo para que tais ações não se repetissem.

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A França, em resposta, convocou o embaixador israelense para prestar esclarecimentos. Juntamente com a Itália e a Espanha, o país europeu afirmou que os ataques não possuem justificativa e constituem uma violação do direito internacional. O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, afirmou que as ações de Israel podem ser vistas como crimes de guerra.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se manifestou, pedindo a Israel que cessasse os ataques contra os capacetes azuis. Emmanuel Macron, presidente da França, solicitou um cessar-fogo e a suspensão da exportação de armas para todas as partes envolvidas no conflito no Oriente Médio. Essas declarações refletem a crescendo preocupação internacional com a escalada da violência na região.

Desde o início da invasão israelense ao Líbano, mais de 1,2 milhão de libaneses foram deslocados de suas residências, e cerca de 2.100 pessoas perderam a vida. Em Gaza, os bombardeios israelenses resultaram na morte de aproximadamente 30 indivíduos em um campo de refugiados, enquanto milhares permanecem presos no local devido a uma operação militar em andamento.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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