Israel e Jihad Islâmica se acusam sobre autoria de massacre em hospital em Gaza

Porta-voz da Defesa de Israel disse que análise dos sistemas operacionais indica que disparo partiu de dentro do enclave palestino

  • Por Jovem Pan
  • 17/10/2023 17h12 - Atualizado em 17/10/2023 18h15
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Dawood NEMER / AFP ataque em hospital de gaza Hospital Ahli Arab foi bombardeado nesta terça-feira, 17

Israel e Jihad Islâmica se acusam sobre autoria de massacre em hospital em Faixa de Gaza. Segundo a Força de Defesa de Israel (IDF) um foguete fracassado foi o responsável pela explosão. “Análise dos sistemas operacionais das IDF indica que uma barragem de foguetes foi disparada por terroristas em Gaza, passando nas proximidades do hospital Al Ahli em Gaza no momento em que foi atingido”, escreveu em sua conta oficial no X (antigo Twitter). “A inteligência de múltiplas fontes que temos em mãos indica que a Jihad Islâmica é responsável pelo lançamento fracassado do foguete que atingiu o hospital em Gaza”, acrescentou. Também por meio das redes sociais, Yair Lapid, líder da oposição de Israel, complementou a informação do IDF dizendo que além de matarem os israelenses, eles também matam os seus próprios. Após o anúncio, a Jihad Islâmica se pronunciou e negou que tenha envolvimento com o que aconteceu, acusando Israel da autoria.

Anteriormente, o contra-almirante Daniel Hagari, em entrevista aos jornalistas, já havia indicado a possibilidade de que o bombardeio não tivesse sido responsabilidade de Israel. “Há muitos ataques aéreos, muitos foguetes fracassados ​​e muitos relatórios falsos do Hamas”, falou e destacou que a Força Aérea de Israel não tem como alvo hospitais. O ataque ao hospital aconteceu nesta terça-feira, 17, e deixou ao menos 300 mortos, segundo dados da Defesa Civil. O Ministério da Saúde, por sua vez, fala em 500 mortos. O bombardeio desencadeou em uma série de manifestações da comunidade internacional que condenaram o ocorrido. O conflito no Oriente Médio, que acontece desde o dia 7 de outubro, já matou 4.400 pessoa, sendo 3.000 em Gaza e 1.400 em Israel.

 

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