Israel autoriza pouso de aviões da FAB para resgate de brasileiros; primeiro voo deve chegar ao Brasil na quarta
Uma aeronave da FAB decolou para a Itália neste domingo, 8, e outras cinco serão utilizadas na missão; Itamaraty contabiliza três brasileiros desaparecidos na região até o momento
O governo de Israel autorizou, neste segunda-feira, 9, que o Brasil realize a operação de resgate de brasileiros que estão no país. A informação foi divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores. O primeiro voo deve chegar ao Brasil nesta quarta-feira, 10. De acordo com a pasta, 1700 brasileiros que externaram interesse em sua repatriação, a maioria turistas, hospedados em Tel Aviv e Jerusalém. O Itamaraty confirmou que um avião da FAB (Força Área Brasileira) decolou para Roma, na Itália, neste domingo, 8, de onde partirá o destino à Israel. Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, o Itamaraty tem registro de três brasileiros desaparecidos na região até o momento. Uma terceira pessoas ficou ferida, mas recebeu alta e passa bem. Os interessados preencheram um formulário online disponível no site da embaixada. Segundo o órgão, o preenchimento do formulário não assegura direito à repatriação e a inclusão na lista de passageiros será informada posteriormente. O Itamaraty diz que segue acompanhando a situação dos turistas e das comunidades brasileiras na região. A estimativa é que 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina, a grande maioria fora da área afetada pelos ataques. O governo brasileiro reservou seis aeronaves da FAB para a repatriação.
O conflito foi iniciado na manhã de sábado, 7, quando o Hamas, grupo político que comanda o território da Faixa de Gaza, disparou milhares de mísseis e atacou cidades israelenses. A ofensiva pegou Israel de surpresa e deixou diversas vítimas no país, com centenas de mortos e uma onda de destruição. A ofensiva provocou uma resposta de Israel, que lançou a Operação Espada de Ferro, na qual aviões bombardearam estruturas do grupo em Gaza. Segundo as autoridades israelenses, os alvos eram instalações militares e centros de comando. Ao todo, pelo menos 370 palestinos morreram no contra-ataque israelense.
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