Israel diz que bombardeio que matou comandante do Hezbollah foi o único que lançou na noite de terça
País reivindicou a ação que matou Fuad Shukr, responsabilizando-o pelo ataque com um foguete que matou 12 jovens no fim de semana na região das Colinas de Golã, anexada pelos israelenses
O Exército israelense indicou nesta quinta-feira (1º) que o bombardeio que matou um alto comandante do Hezbollah no Líbano na terça-feira (30) foi o único ataque lançado pelo país no Oriente Médio naquela noite, após a morte de um líder do movimento palestino Hamas no Irã. O porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, deu estas declarações ao ser questionado sobre a morte do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, vítima de um bombardeio na madrugada de quarta-feira em Teerã, onde havia participado da posse do novo presidente do Irã.
O comandante militar do movimento libanês Hezbollah, Fuad Shukr, morreu na terça-feira em um ataque israelense nos arredores de Beirute.
Israel reivindicou a ação que matou Shukr, responsabilizando-o pelo ataque com um foguete que matou 12 jovens no fim de semana na região das Colinas de Golã, anexada pelos israelenses.
Irã e Hamas responsabilizam Israel pela morte de Haniyeh, o que aumenta as tensões e o temor de que a guerra em Gaza se espalhe pela região.
“Quero deixar claro: não houve nenhum outro bombardeio israelense, nem com mísseis, nem com drones, naquela noite no Oriente Médio. Não vou dizer mais nada”, disse Hagari em uma coletiva de imprensa on-line.
O jornal americano The New York Times informou, citando funcionários de países da região e dos Estados Unidos, que Haniyeh morreu devido à explosão de uma bomba colocada na casa onde estava hospedado.
*Com informações da AFP
publicado por Tamyres Sbrile
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