Israel mata um dos líderes do ataque terrorista do Hamas

Israelenses começaram incursão terrestre que prometiam desde o começo da semana para buscar reféns do Hamas

  • Por Jovem Pan
  • 14/10/2023 07h57
BELAL AL SABBAGH/AFP Israel Edifícios ficaram danificados após ataques aéreos israelenses na Cidade de Gaza

O Exército de Israel afirmou neste sábado, 14, que matou o principal comandante da força aérea do grupo terrorista Hamas, Merad Abu Merad, que vinha sendo apontado como um dos responsáveis ​​por dirigir o ataque do último sábado, 7, que deflagrou a guerra. “Ontem à noite, aviões de guerra israelenses realizaram ataques em grande escala em toda a Faixa”, incluindo um ponto “onde havia dezenas de alvos terroristas do Hamas e agentes terroristas de Nukhba”, uma unidade de elite das Brigadas Al-Qassam, “uma das principais forças” que há uma semana “lideraram a infiltração terrestre” em Israel. As afirmações foram feitas por um porta-voz do exército israelense. De acordo com ele, “dezenas de terroristas” morreram no ataque, ao qual se somou outra ofensiva aérea nesta manhã contra o quartel-general de operações de onde o Hamas geria as ações aéreas do grupo, como os ataques com drones ou mesmo a movimentação de milicianos que conseguiram entrar em Israel com parapentes.

Nos ataques contra esta posição, “jatos de combate israelenses mataram Merad Abu Merad, que era o chefe do aparato aéreo do Hamas em Gaza, e que foi o grande responsável por dirigir os terroristas durante o massacre do último sábado”, quando o Hamas lançou uma ofensiva terrestre, marítima e aérea contra Israel. Nesta sexta-feira, 13, os israelenses começaram a realizar a incursão terrestre que eles prometiam desde o começo da semana. Ação foi pequena, tendo como objetivo a busca pelos reféns do Hamas, mas significativa para o contexto da guerra, que chegou ao seu sétimo dia. Estima-se que os milicianos tenham sequestrado cerca de 150 pessoas. Essa operação tem sido preparada há tempos e gera alarde na comunidade internacional, já que, caso ocorra, deve provocar um derramamento de sangue ainda maior do que os mais de 3.200 mortos que a guerra já deixou.

*Com informações da EFE.

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