Israel se prepara para incursão terrestre: ‘Em breve vamos ver Gaza de dentro’

Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que os terroristas do Hamas têm duas opções: serem abatidos ou se renderem sem impor condições

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2023 18h43
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MOHAMMED SABRE/EFE/EPA Al Shifa hospital is lit up during sunrise in Gaza City Hospital Al Shifa é iluminado durante o nascer do sol na cidade de Gaza

A incursão terrestres prometida por Israel desde o começo da guerra com o Hamas, pode estar perto de acontecer. Segundo o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, em breve eles vão ver Gaza de dentro. “Vocês veem Gaza agora à distância, em breve a verão de dentro. As ordens virão”, disse Gallant aos soldados. Desde o dia 7 de outubro, quando foi atacado pelo Hamas, Israel tem atacado continuamente a Faixa de Gaza, que vive uma crise humanitária crítica após o cerco imposto pelos israelenses no começo do conflito, e que impediu a entrada de alimentos, água, medicamento, fornecimento de energias, gás e internet. Em encontro com os soldados que atuam perto do enclave palestino, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, garantiu aos combatentes que Israel vai se sair vencedor desta guerra que chegou ao 13º dia nesta quinta.“Vamos vencer com força total”, disse. Até agora, os bombardeiros israelenses à Gaza deixou 3.875 mortos e mais de um milhão de refugiados internos, além de centenas de feridos.

Israel contabiliza 1.400 vítimas fatais. Para Gallant, “os terroristas do Hamas têm duas opções: serem abatidos ou se renderem sem impor condições. Não há terceira opção”. O movimento islamita, considerado grupo “terrorista” pelos Estados Unidos, Israel e União Europeia, assegura, no entanto, que não “tem medo”. De acordo com fontes de segurança fora de Gaza, Sinwar e Deif estão escondidos na rede de túneis e abrigos subterrâneos do enclave. Não só desde o ataque, mas há anos. Ao todo, o conflito já deixou 5.258 o número de mortos. Os menores de idade representam 28,98% das vítimas fatais: foram 1.524 mortos desde o dia 7 de outubro. As mulheres, por sua vez, não ficam atrás, são cerca de 19,01%: foram 1.000 mortas e os idosos, 2,2%, representando 120 das vítimas.

 

 

 

 

 

 

 

 

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