Itália vai liberar viagens internas e estuda abrir fronteiras a partir de junho

EFE A Itália está afrouxando as medidas restritivas diante da queda no número diário de vítimas do vírus SARS-CoV-2

A partir do dia 3 de junho, a Itália vai voltar a permitir viagens domésticas, e há planos para reabrir as fronteiras e receber pessoas de outras regiões da União Europeia sem uma quarentena de 14 dias. Essa ideia, no entanto, ainda está sendo estudada.

De acordo com um decreto, as viagens internas poderão ser canceladas em caso de um novo surto de coronavírus.

Na próxima segunda-feira (18), várias empresas do país vão reabrir, com separação obrigatória de um metro entre os clientes para evitar novas contaminações. O governo do primeiro-ministro Giuseppe Conte se reuniu hoje para aprovar dois decretos que antecipam essa reabertura e estabelecer medidas de segurança dentro dos estabelecimentos.

O encontro foi adiado várias vezes ao longo do dia, para permitir a contribuição das regiões e províncias autônomas, que estão divididas sobre as retomadas das atividades locais. No entanto, muitos comerciantes expressaram sua preocupação com a falta de indicações, apenas três dias antes do retorno as atividades.

A Itália está afrouxando as medidas restritivas diante da queda no número diário de vítimas do vírus SARS-CoV-2. O país tem um total de 223 mil infectados e 31,6 mil mortos pela Covid-19.

A partir da próxima segunda-feira, todas as restrições de movimento dentro da mesma região serão suspensas. Até agora, as pessoas só podiam deixar suas casas para comprar comida, trabalhar, ir ao pronto-socorro e, recentemente, visitar parentes ou praticar esportes ao ar livre.

Cabeleireiros e empresas do setor de alimentação, como bares e restaurantes, que estavam programados para abrir somente em 1º de junho, estão autorizados a retomar o funcionamento.

* Com EFE