Itália impede desembarque de cruzeiro por possível caso de coronavírus
Cerca de 6 mil passageiros de um cruzeiro da companhia Costa Cociere, procedente da Espanha, foram impedidos de desembarcar no porto italiano de Civitavecchia nesta quinta-feira (30) até que sejam realizados todos os exames de uma passageira que saiu de Macau.
Ela apresenta sintomas compatíveis com o novo coronavírus, inicialmente detectado na cidade de Wuhan, na China.
Os passageiros do navio Costa Smeralda fizeram escalas nas cidades espanholas de Palma de Mallorca e Barcelona, em Marselha, na França, e estão no porto perto de Roma desde a manhã. Eles não poderão desembarcar até a divulgação dos resultados dos exames da passageira.
O protocolo foi ativado após a mulher originária de Macau, região autônoma no litoral sul da China, ter sentido febre e problemas respiratórios. Ela e o marido foram isolados no hospital do navio.
Uma equipe do hospital Spallanzani, em Roma, foi transferida para o navio, examinou a mulher e retornou ao centro de saúde para analisar os resultados o mais rápido possível. O casal, segundo a imprensa italiana, embarcou no navio no porto de Savona, em Gênova, no noroeste da Itália, após chegar ao aeroporto de Malpensa, em Milão, no dia 25 de janeiro.
A situação dentro do navio é de “normalidade total” — com os turistas esperando pacientemente, explicou à Agência EFE um dos viajantes a bordo, Filippo Rossi.
O desembarque estava previsto para as 9h (hora local; 5h em Brasília). O tempo inicialmente estimado de espera era de meia hora, mas acabou sendo prolongado.
O coronavírus, inicialmente detectado na cidade de Wuhan, já causou 170 mortes na China e mais de 7 mil contágios.
*Com informações da EFE
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