Itália não descarta segunda onda da Covid-19; ministro defende restrições

Dados da Universidade Johns Hopkins mostram que o país registra, até o momento, 240.760 casos e 34.788 mortes pela doença

  • Por Jovem Pan
  • 02/07/2020 11h05 - Atualizado em 02/07/2020 11h08
EFE/EPA/ANDREA MEROLA coronavírus Na terça-feira (30), a Itália abriu suas fronteiras para cidadãos residentes em países fora do Espaço Schengen, embora com restrições

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, afirmou nesta quinta-feira (2) que não descartar uma segunda onda da Covid-19 no país. A autoridade ressaltou ainda a importância de manter as restrições para pessoas que chegam de países fora da União Europeia (UE).

“A comunidade científica não descarta isso [uma segunda onda]. Esperamos que isso não aconteça, mas, diante do risco, devemos manter as regras de precaução, ou seja, usar máscaras, evitar multidões e lavar as mãos”, disse Speranza, em entrevista à “RAI”.

O ministro pediu o “fortalecimento do serviço nacional de saúde” e disse que, embora tenha assegurado que “nos últimos cinco meses foi investido mais dinheiro foi investido do que nos últimos anos”, é “apenas o começo”.

Roberto Speranza defendeu a decisão do governo de manter quarentena para pessoas que chegam de países não pertencentes à UE, após a abertura de sua fronteira externa para 15 países.

“Esperamos ir além em algumas semanas, mas é preciso cautela por enquanto. Tivemos alguns meses difíceis. Não podemos remover as restrições. Seria um erro correr riscos que não podemos arcar. A comunidade científica concorda plenamente com a precaução”, afirmou.

Na terça-feira (30), a Itália abriu suas fronteiras para cidadãos residentes em países fora do Espaço Schengen, embora com restrições. Eles terão que cumprir duas semanas de quarentena e devem justificar sua viagem por motivos de trabalho, estudo, saúde ou necessidade, incluindo aqueles que vêm dos países aprovados pela UE.

*Com informações da EFE

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