Japão pede nova prisão do brasileiro Carlos Ghosn
A Promotoria de Tóquio pediu uma nova ordem de prisão contra Carlos Ghosn, ex-presidente do conselho da Nissan. Ele está preso desde 19 de novembro, acusado de cometer fraude fiscal enquanto presidia a Nissan, cargo que ocupou até o final do ano passado.
A nova prisão tem como base as suspeitas de ele ter deixado de declarar 4 bilhões de ienes, o que corresponde a 35,5 milhões de dólares durante três anos, segundo a agência de notícias japonesa Kyodo News. O novo pedido de prisão deve sair no próximo dia 10, quando o atual expira.
Em novembro, o ex-presidente do conselho da Nissan foi detido acusado de sonegar 5 bilhões de ienes, dos 10 bilhões que ele recebia, durante cinco anos até março de 2015.
Se o novo pedido de prisão for atendido, ele pode ser preso novamente até dia 30 de dezembro, de acordo com as leis japonesas. O Código Penal do paísestabelece limites de detenção para um suspeito de 23 dias para um mandado de prisão feito pela polícia e, de 22 dias para um mandado expedido pelo Ministério Público. No entanto, as autoridades podem adicionar outros mandados, o que significa que uma pessoa pode ser detida de forma indefinida, se um tribunal de Justiça aprovar.
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