Áñez denuncia ‘tortura psicológica’ após 12 dias de greve de fome

Ex-presidente interina da Bolívia é acusada de ‘sedição, terrorismo e conspiração’ durante a crise de 2019, que culminou na renúncia de Evo Morales; ela está presa desde maio de 2021

  • Por Jovem Pan
  • 21/02/2022 05h47 - Atualizado em 21/02/2022 05h51
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EFE/ Rodrigo Sura - 10/11/2019 Jeanine Áñez, ex-presidente da Bolívia Fala da boliviana aconteceu neste domingo, 20, durante audiência virtual contra os funcionários do Centro Penitenciário Feminino de Miraflores

A ex-presidente interinada Bolívia, Jeanine Áñez, disse que sofre “tortura psicológica” por parte de funcionários da penitenciária onde está presa, em meio à greve de fome realizada há 12 dias em busca de liberdade.  A fala da boliviana aconteceu neste domingo, 20, durante audiência virtual contra os funcionários do Centro Penitenciário Feminino de Miraflores. “Sofro torturas psicológicas porque estou em greve de fome”, argumentou a ex-presidente. Ao negar o pedido de liberdade, o juiz ordenou “efetivar, mesmo contra a vontade da requerente”, o início imediato da “reidratação ou outro tratamento” para que ela possa ser tratada na prisão, decisão que levou a uma queixa da Defensoria do Povo, que defende o direito de Áñez de protestar através de uma greve. Em comunicado, a Direção do Regime Penitenciário afirmou que “apesar da sua recusa inicial”, Jeanine Áñez “concordou” em receber uma solução de reidratação, o que não foi confirmado por ela em audiência. Áñez é acusada de “sedição, terrorismo e conspiração” durante a crise de 2019, que culminou na renúncia de Evo Morales da presidência. Ela está presa desde 13 de maio do ano passado.

*Com EFE

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