Jornalistas da agência Efe são detidos em Caracas; Colômbia pede ‘liberdade imediata’
Três jornalistas da agência espanhola Efe que cobriam a crise venezuelana foram detidos em Caracas nesta quarta (30) por autoridades do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin). O fotógrafo Leonardo Muñoz e a repórter Maurén Barriga Vargas, ambos colombianos, estão presos com o espanhol Gonzalo Domínguez, ainda sem explicações.
De acordo com a equipe da agência, militares se apresentaram à noite no hotel onde estavam hospedados os enviados especiais para detê-los. Fortemente armados, os agentes do Sebin ordenaram que os jornalistas os acompanhassem para um interrogatório na sede da organização. Os advogados da agência não foram autorizados a entrar no local.
No Twitter, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, exigiu a libertação imediata dos três jornalistas. “O governo colombiano rejeita a detenção arbitrária, na Venezuela, de dois jornalistas e fotógrafo da Efe: os colombianos Maurén Barriga e Leonardo Muñoz, e o espanhol Gonzalo Domínguez. Exigimos a imediata libertação e respeito por suas vidas”.
O presidente colombiano, Iván Duque, ainda entrou em contato com a Agência Efe para expressar solidariedade e preocupação do governo com a detenção dos profissionais. A equipe viajou no último dia 17 para Caracas e voltaria para Bogotá no dia 7 de fevereiro.
Com Agência Efe
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