Kim Jong-un chora e implora para que norte-coreanas tenham filhos: ‘É patriotismo dar à luz’; veja vídeo

Embora não existam números oficiais sobre a taxa de natalidade da Coreia do Norte, está havendo uma queda; chefe de Estado acredita que tenha relação com a crise alimentar após a pandemia de Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 06/12/2023 16h21
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Reprodução/Twitter/@economictimes kim jong un chorando Kim Jogn Un chorando durante leitura de declaração para mulheres terem mais filhos

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, chorou durante a 5ª Conferência Nacional de Mães em Pyongyang, ao ler um discurso e pedir para que as mulheres tenham mais filhos para evitar queda da taxa de natalidade no país. “Impedir o declínio das taxas de natalidade e proporcionar bons cuidados infantis e educação são questões que devemos resolver juntamente com as nossas mães”, disse enquanto levava um pano aos olhos para secá-lo. “Quando todas as mães compreenderem claramente que é patriotismo dar à luz muitos filhos e fazê-lo de forma positiva, a nossa causa de construção de um país socialista poderoso poderá ser acelerada”, acrescentou. Nesta semana, o líder norte-coreano já tinha solicitado medidas para evitar a queda de natalidade no país e apoiar as mães no país, que podem ter sido atingidas por uma crise alimentar após a pandemia de Covid-19. “Elas têm a pesada missão de criar seus filhos para serem pilares da construção socialista e comunista, e mestres da sociedade futura” disse Kim Jong-Un durante seu discurso.

Embora não existam números oficiais sobre a taxa de natalidade da Coreia do Norte, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) estima que a taxa de fertilidade mais recente do país seja de 1,8 filho por mulher. O UNFPA acredita que a taxa venha caindo constantemente na Coreia do Norte nas últimas décadas, embora, nesse caso, o indicador seja mais alto do que em países vizinhos, como a Coreia do Sul ou o Japão, que são afetados pelo envelhecimento demográfico acelerado. A Coreia do Norte tem sido afetada pela escassez de alimentos como resultado da proteção da fronteira do país devido à pandemia de covid-19 e a uma série de colheitas ruins e condições climáticas desfavoráveis, de acordo com observadores do país. No entanto, acredita-se que a situação alimentar tenha melhorado com a reabertura gradual do comércio com a China nos últimos meses.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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